20.9.09
"Despe-te, despe- te/Quanto mais nu, mais tu"
Elas ouviam o blues; escutavam os gemidos da guitarra e se excitavam em cada distorção. O piano as punha loucas... Os dedos ágeis mal se deixando visualizar. Libertas, finalmente libertas. Cada grade da prisão que as confinava ia ao chão, uma a uma - assim como suas roupas. Libertinas. Vestir-se só tinha utilidade para os pudicos, para os puritanos e para os não-dançarinos. Seus corpos se ondulavam e suas mentes giravam. Enquanto isso, a água fazia seu papel e as banhava, inundando de frescor seus cabelos. A nudez interligava tudo que fosse puro, como elas. Conectava tudo que fosse Renoir. Sem más impressões, apenas impressionismo. Nu.
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